27 de abril de 2012

Vídeo sobre o segundo tema


Vejam o vídeo,apresentado no segundo encontro do Fé&Café,que fundamentou a discussão sobre criação ou evolução com a opinião da sociedade.

23 de abril de 2012

Criação ou Evolução?

No domingo, 22 de abril, ocorreu o 2º Fé & CaFé, no espaço do Mater Dei da Catedral Diocesana de Caxias do Sul. Com o tema: "Como crer depois de Darwin:criação ou evolução?", os 150 jovens participantes foram conduzidos a um debate sobre a verdadeira origem do ser humano, a relação com os textos bíblicos e a evolução, e o diálogo entre Fé e Ciência. 

O teólogo Padre Leomar Brustolin, idealizador do projeto, iniciou o encontro introduzindo a temática. Quem somos, para onde vamos, se somos frutos apenas da evolução, quem foram de fato Adão e Eva, entre outros questionamentos comuns entre as pessoas, foram apontamentos que direcionaram as discussões.


O padre apresentou que Adão e Eva, segundo a Igreja, é como o mito de Édipo para a Psicologia. Não é uma história real, mas é de extrema importância para o entendimento sobre como as coisas do ser humano funcionam. A história de Adão e Eva revela como o mal entrou no mundo, quando o ser humano quis ser como Deus. 

E sobre a evolução? Os participantes entraram no consenso que se tudo fosse resultado de evolução sem um objetivo, sem alguém pensando, o ser humano seria apenas um primata evoluído, não tendo nenhum diferencial e se equivalendo aos animas. Agora, a evolução pensada por Deus, entendemos a dignidade humana. "Deus criou uma criação perfectível, que deve se tornar perfeita,mas que no principio não foi", explica o Padre Leomar. Com o processo da evolução,foi buscando essa perfeição. 

É isso que a Igreja acredita, na Evolução Teista: Deus criou tudo, tudo entra em evolução, quando aparece o ser humano, Deus intervém e continua com ser humano. Quanto a alma, elas são criadas imediatamente por Deus, a partir do momento que o ser humano individual é criado.

Nesta edição, tivemos participações de pessoas da área que contribuíram para a discussão. Luciana Brancher, bióloga, aponta dois pontos da teoria da evolução: muitas vezes ela é difundida errada pelo senso comum, quando afirmam que o ser humano veio do macaco. Na verdade, o que se defende é que veio de um ancestral comum dos primatas. Outro aspecto  é que nesse ancestral comum há um elo perdido na evolução, reconhecido pelos cientistas. Entre o último primata desse ancestral comum e o primeiro ser humano há semelhanças, mas é a etapa onde há mais diferenças de todas as etapas da evolução, tendo um vazio, um elo perdido. Aconteceu um salto extraordinário no processo evolutivo. Quem interferiu para esse pulo na evolução? Os cristãos defendem que foi Deus.

Zico Zugno, formado em Engenharia Elétrica, professor, cientista, e autor do livro "101 razões emocionantes para a vida continuar em 2012" participou da discussão e falou sobre o Big Bang. Apresentou que a probabilidade do fenômeno ter acontecido ao acaso é um número matemático caracterizado pela improbabilidade, fato que é reconhecido pelos cientistas ateus. E que se há criação, tem que haver criador.

No debate, foi questionado sobre  pecado original. O padre esclareceu que ele é algo que aconteceu com os primeiros seres humanos que passaram para nós não por genética, mas por essência, por visão de homem. O ser humano na origem preferiu ser como Deus. Prova disso que tem dias que não conseguimos fazer o bem que queremos e só o mal que não queremos. Essa é a nossa tendencia ao pecado original.

No encerramento, foram respondidas as perguntas que foram encaminhas ao e-mail do Fé&CaFé(feecafecaxias@gmail.com). Uma delas foi como um cristão universitário deve se posicionar em uma aula onde o discurso é reduzido totalmente ao científico. O alerta do Padre aos jovens é: sempre se posicionar, colocando que muitas vezes a pessoa que está excluindo a parte religiosa em seu discurso só olha para uma parte da verdade e pode conhecer pouco do lado não trabalhado. Sempre ficar atento para qualquer tipo de reducionismo, seja o científico ou o religioso. A religião interpreta a realidade e a ciência analisa a realidade. São funções diferentes, com diferentes linguagens e objetivos, mas sob a mesma realidade, por isso podem se completar.

O próximo encontro do Fé&CaFé acontece dia 27 de maio, às 20h. O tema está em votação até sábado, 28 de abril, na enquete no canto direito deste blog. Escolha entre os tópicos: "Cruzadas e inquisição"; "O mistério do manto de Guadalupe" ou se "O mundo termina em 2012?". Participe!


20 de abril de 2012

No 2º encontro teremos novidades na equipe! Camisetas, avental, estamos cada vez mais vestindo a camisa do Fé & CaFé. Confira:

Divulgação Fé & CaFé

Mariana Carrer e Luiza Bedin, integrantes da equipe do Fé&CaFé, participaram de entrevista com o programa Razões da Fé, da Rádio São Francisco (560 AM), para falar sobre o projeto. A participação vai ao ar no domingo às 7h da manhã.

O tema principal foi sobre juventude na igreja, se o jovem está fugindo ou por que não vai na missa. O Fé & CaFé foi apresentado como modo de atrair esse estado de vida e também como forma de evangelização e de preparação para a Jornada Mundial da Juventude 2014.

O questionamento feito pelos âncoras do programa foi: por que as pessoas chegam a conclusão de que jovens não vão à missa se tem projetos como o Fé & Café que atraem mais de 150 jovens.

Mariana e Luiza comentaram que o jovem precisa de linguagem jovem e de curiosidade para que algo o atraia. Ele quer ser desafiado como a oportunidade que o projeto dá para ele de se questionar e discutir diretamente com o padre.
Apresentaram ainda na discussão que, atualmente, na Igreja Católica, além do Fé&CaFé, há o Bote Fé do Setor Juventude e o livro Youcat, exemplificando a nova linguagem da Igreja.

Além da Rádio São Francisco, o Jornal Pioneiro também divulgou o projeto. A nota saiu na sexta, 20 de abril.
20/04/2012 | N° 11352

RELIGIÃO
Fé & CaFé ocorre domingo na Catedral
Caxias do Sul – Será neste domingo o segundo encontro do Fé & CaFé, organizado pela Catedral Diocesana. A edição terá como tema Como crer depois de Darwin: criação ou evolução?. Jovens da igreja produzirão vídeo para fundamentar o debate, administrado pelo pároco, padre Leomar Brustolin. Haverá bandas musicais.
O Fé & CaFé discute temas como espiritualidade e fé, sempre no último domingo do mês. Em maio, devido ao feriado de 1º de maio, o encontro foi antecipado. As reuniões gratuitas se destinam aos jovens.

- O que: Fé & CaFé
- Quando: domingo, 22 de abril
- Onde: espaço Mater Dei da Catedral Diocesana de Caxias
- Horário: 20h
- Informações: (54) 9168.2105
- Blog:feecafecaxias.blogspot.com


19 de abril de 2012

CRER DEPOIS DE DARWIN: CRIAÇÃO OU EVOLUÇÃO

Artigo do teólogo Padre Leomar Brustolin sobre o 2º Tema do Fé &CaFé: "Como crer depois de Darwin:Criação ou evolução?". Leia, questione e participe do encontro que debaterá este tema, no dia 22 de abril, às 20h, no espaço Mater Dai.

A primeira atitude frente à questão da relação entre criação e evolução, deve ser o reconhecimento do valor da obra de R. C. Darwin, revolucionária em sua época e que ainda hoje continua significativa no estudo do ser vivo, particularmente, da criatura humana, em sua dimensão física e cultural.
Outra tarefa consiste em ponderar que também a Fé é interpelada a rever, atualizar e aprofundar diversos elementos que compõem a sua doutrina, abrindo-se às novas exigências de diálogo com a ciência e com o mundo contemporâneo. Pensar um naturalismo que não recorra a Deus é justamente o que os criacionistas não aceitam com o darwinismo. Em nome de provas ditas cientificas se aceita a explicação darwiniana sobre a evolução, mas reivindica-se também uma abertura ao sobrenatural.
Na visão cristã, a teoria do Big Bang inicial, que pode ter originado o universo, a contingência das coisas criadas, a seleção natural, a finalidade ou a indeterminação do cosmo e do ser vivo, não impedem o ato de fé na criação e especialmente da criatura humana. A ação divina está presente, imprimindo um sentido para tudo o que existe .
O evolucionismo materialista guiado pela seleção natural e pelo acaso, nega a intervenção de Deus na criação. Muitos pesquisadores, críticos do neodarwinismo, chegam a perceber sinais de um projeto na complexidade das estruturas da matéria e da vida levando a pensar que o processo evolutivo não foi unicamente ocasional. A Fé é desafiada e convidada a ver e colocar os conhecimentos científicos dentro da visão cristã de criação. Sendo assim, a justa compreensão dos relatos da Criação e a busca do entendimento da evolução devem convergir como realidades que se iluminam mutuamente, sem contaminação nem disputa. Trata-se do diálogo entre a tradição religiosa e a modernidade que com ela se relaciona não só com respeito, mas com uma disponibilidade para aprender.
No século XXI percebe-se que a própria Ciência compreendeu que não consegue resolver sozinha todos os questionamentos a respeito da vida, principalmente em se tratando da dor e da morte. Por outro lado, a experiência da fé ganhou muito com o aprofundamento dos estudos sobre a Bíblia. O relato da criação no livro do Gênesis, por exemplo, não é considerado com uma crônica dos fatos acontecidos, mas uma redação que usa símbolos e sinais para indicar uma verdade: Deus criou tudo o que existe. Não se pretende afirmar radicalmente que tudo foi feito em 6 e dias e seguindo os detalhes do texto bíblico, mas se afirma categoricamente que tudo foi criado do nada e Deus agiu de forma especial para criar o ser humano. Na busca sincera da unidade, tem-se descoberto que a Ciência e a fé não se opõem.
O Papa Bento XVI considera que a Ciência estreitou o modo como as origens da vida têm sido entendidas. No livro Schöpfung und Evolution (Criação e Evolução) publicado na Alemanha em 2007, Bento XVI escreve que a teoria da evolução, formulada por Charles Darwin, não é inteiramente demonstrável, porque as mutações ocorridas em centenas de milhares de anos não podem ser reproduzidas em laboratório. Ao mesmo tempo, o Papa enaltece o progresso científico e não aprova o criacionismo ( que a criação seria exatamente o que está descrito no relato bíblico, concebido quase como uma ata dos fatos ocorridos), defendido por alguns setores mais fundamentalistas do cristianismo.
No livro Schöpfung und Evolution, o Papa Bento defende a posição da "evolução teísta": Deus criou a vida e esta evolui. Evolução teísta significa dizer que Deus criou tudo a partir do nada. E Ele mesmo deixou a possibilidade de tudo evoluir. Porém, quando surgiu o ser humano, Deus interferiu na ordem da criação, de tal forma que o ser humano é um ser desejado por Deus e não apenas processo de uma evolução. Há uma criação que evolui, mas com intervenções de Deus para sustentar tudo o que existe e para dar vida ao ser humano. Nas pesquisa científicas contata-se que entre o último primata e o primeiro ser humano há um salto ontológico, um elo perdido, não verificável, pois o ser humano e os primatas, apesar das semelhanças biológicas, são demais diferentes.
Afinal, Deus disse: FAÇAMOS O HOMEM A NOSSA IMAGEM E SEMELHANÇA!

17 de abril de 2012

Dúvidas sobre o 2º Tema do Fé e CaFé

 Ao propor o tema "Como crer depois de Darwin:criação ou evolução?", muitos questionamentos são levantados em cima da fé x ciência. Algumas pessoas entraram em contato conosco apontando perguntas para serem respondidas no encontro deste domingo.
Você, leitor do blog Fé e CaFé, veja as dúvidas em primeira mão e participe da 2ª edição do projeto, que acontece dia 22 de abril, às 20h, no espaço Mater Dei da Catedral de Caxias. Caso consiga responder os questionamentos, encaminhe as respostas para o e-mail feecafecaxias@gmail.com.
- Se a teoria da evolução proposta por Darwin é verdade, como ficam as histórias de Noé, Caim e Abel, Adão e Eva? 
- O que motivou que os seres evoluíssem? Por que alguns evoluíram e outros não?
- Se a criação começou com Adão e Eva, como ficam os fósseis de dinossauros e de animas menos complexos encontrados? 
 - Todos sabem que nas Universidades, especialmente nos cursos das áreas da Saúde, o Evolucionismo é um dogma inquestionável e um pressuposto científico de onde partem muitas bases teóricas que estudamos. Como um estudante cristão deve se portar diante disso?

- Sou catequista na Paróquia. Diante do questionamento das crianças a respeito da criação do mundo e do homem, o que responder? Sabemos que nas escolas as instruções são baseadas no evolucionismo. Como dar uma resposta cristã?
Venha debater com a gente no próximo FéeCafé Caxias. Enquanto o encontro não chega, acompanhe o blog! Nesta semana, postaremos o artigo do teólogo Padre Leomar Brustolin sobre o tema, para lermos e fundamentarmos a discussão no encontro.

4 de abril de 2012

Deus, o homem e a busca pelo bem comum

Artigo feito por Thiago Stangherlin Barbosa, estudante de Engenharia Ambiental e pesquisador do Laboratório de Bioprocessos da Universidade de Caxias do Sul, sobre o 1º Tema do Fé & CaFé "Se Deus existe, por que o mal?".

Deus, o homem e a busca pelo bem comum
   Desde o início da existência da concepção de uma sociedade funcional, conjuntamente com as questões teológicas e científicas, questionamos, julgamos e executamos em um processo global a definição do bem e o mal e o equilíbrio da vida como um todo.
   Contudo tal julgamento não é homogêneo, ou seja, cada nação, cada grupo social e cada indivíduo, possui diferentes visões e concepções a cerca do bem e do mal, uma condição quase que natural devido as diferenças sócio-culturais, e o fato de que todos somos diferentes.   
   Mesmo assim, todos nós buscamos a ausência de um sofrimento e a concepção de um sociedade perfeita, onde a harmonia poderá estar em todos os lugares, em todos os grupos e em todas as culturas. Será isto possível? Será utópico? Por que Deus não salva um familiar que morre tragicamente? Porque existe o câncer? São asperguntas que eu acredito que nos fazemos e são precursoras do foco desta discussão a cerca de Deus, sendo o bem supremo e a definição do mal em nossa sociedade.
   Tentando responder a todas estas questões, primeiro definirei o mal na minha concepção: O mal em nossa sociedade pode ser definido como o conjunto de ações humanas (ou a falta destas) as quais causam um desequilíbrio em todo o macro sistema que permite a biosfera ser funcional (incluindo a nossa sociedade, pois somos componentes biológicos deste sistema). Para um melhor entendimento desta minha definição, citarei dois exemplos: 

Exemplo1: Vamos analisar a fome que existe no mundo e a falta de ação conjunta da nossa sociedade global e as repercussões que isto gera. Seres desnutridos e famintos, submetidos a uma condição de saneamento precária são hospedeiros ideais para que microrganismos e vírus se multipliquem e se modifiquem (mutação) obtendo-se da possibilidade do desenvolvimento de pandemias globais. Um exemplo claro desta questão pode ser avaliado com a recente e muito discutida, “gripe A”, obtendo-se de uma alta probabilidade desta ter sido desenvolvida em países onde existe a miséria.
Assim tanto a ação como a falta de ação que submete e mantém a miséria no mundo é parte do mal, ou seja, gera o desequilíbrio.
Exemplo2: Neste segundo exemplo vamos analisar as ações do homem que por sua ignorância, geraram primeiramente uma concepção de equilíbrio e prosperidade à vida e atualmente geram um perigoso desequilíbrio. O crescimento científico e tecnológico na extração dos combustíveis fósseis e a sua utilização como fonte energética, proporcionou um crescimento econômico e em todas as esferas tecnológicas, possibilitando conseqüentemente um avanço nos sistemas de saúde, aumentando a população em número (explosão demográfica) e qualidade de vida (expectativa de vida). Este avanço, portanto, demonstrou-se causador de um aumento do equilíbrio na sociedade humana (ao menos em parte desta), porém atualmente a emissão de dióxido de carbono, resultante da queima de combustíveis fósseis, está causando a intensificação do efeito estufa, resultando na tão comentada mudança climática global a qual ameaça não apenas a vida humana, mas a maioria dos seres e componentes dos ecossistemas do planeta. Portanto o que primeiramente foi tratado como benéfico, atualmente é tratado com altamente problemático. Além disso uma alta densidade demográfica causa conseqüentemente um consumo dos recursos naturais muito além da capacidade de renovação do meio. As mudanças climáticas e os problemas ambientais do alto e descontrolado consumo dos recursos naturais acabam atingindo a economia, os povos com renda baixa (pois são as mais frágeis ambientalmente), aumentando as tensões entre estes povos e conseqüentemente a violência.

   A partir destes dois exemplos, voltamos a questão principal deste artigo: Diante da complexa situação geradora de desequilíbrio, porque Deus não magicamente causa o equilíbrio e evita que todo o mal exista?
   Agora imaginemos que isso fosse possível, que todo acidente trágico em um automóvel fosse evitado, se toda disparo de uma arma fosse anulado, se todo câncer magicamente desaparecesse, se toda a fonte causadora de desequilíbrio simplesmente não existisse... Como nós distinguiríamos o certo do errado? Isso nos remeteria a questão de que tudo que fizermos será encobertado e protegido por Deus nosso criador. Isso acabaria com toda a razão e lógica de Deus ter nos dado inúmeros dons para que resolvêssemos os problemas por nós mesmos criados.
   A sociedade têm a idéia erronia de que Deus por ser o todo poderoso, resolverá todos os nossos problemas e anseios. Isso é como se nós mesmos nos insultássemos dizendo que somos inúteis neste mundo. Todos os seres têm a sua função, desde a mais
simples bactéria até o mais complexo organismo e todos hão de agir em conjunto para obter um todo funcional. É nosso dever básico.
   Certamente muitos culpam o porquê Deus não impediu um acidente com automóvel de um ente querido. Ou porque ele não evitou o câncer em uma pessoa amada. Mas a grande questão é: quem inventou o automóvel, ingeriu o álcool e criou um sistema industrial com diversas substâncias artificiais e bioacumulativas que geram mutações genéticas e são precursoras do câncer? Podemos então dizer que o ente querido e o ser amado foram inocentes neste processo, e certamente são. Porém para resolvermos o problema é indispensável uma ação conjunta e não apenas individual. Temos que investir em um sistema que impeça que jovens acabem com suas vidas em função da ingestão de drogas e álcool para que evitemos que inocentes morram. Temos que criar um sistema onde aja não apenas a cura do câncer, mas também, todos os métodos de prevenção deste. Temos que criar novas fontes de energia e um consumo cíclico dos recursos naturais de forma a manter o todo funcional. E para tudo isso temos que ter fé e força para resistirmos aos nossos erros e darmos as mãos a Deus para que nos auxilie e nos ilumine para que utilizemos o máximo de nossos dons para o bem comum, para o amor ao próximo, para que esta sociedade seja digna de tal criação. Pois apenas assim poderemos resolver os problemas, em conjunto. Não será possível resolver os problemas da fome no mundo sem resolver os problemas ambientais, sócio-culturais, econômicos. Assim como não resolveremos os problemas de saúde sem resolvermos a fome no mundo.
   A cada dia novas concepções e conhecimentos são gerados para a solução dos problemas. Nosso sistema não é falho na produção do conhecimento, mas sim na distribuição e ordenação do mesmo. Se todos obtivessem a sabedoria a cerca da emergência que estamos enfrentando para a solução destes problemas, e utilizássemos nossa alegria, tristeza, indignação, fé e esperança para a solução dos nossos problemas ao invés de culparmos Deus e questionarmos a sua existência, o mal, como o conhecemos, poderá deixar de existir.
   Porém, isso provavelmente não remeterá que todos os problemas desaparecerão para sempre. Teremos sempre algo a resolver, pois a evolução é contínua e o equilíbrio não é estático, é dinâmico.
Thiago Stangherlin Barbosa
Caxias do Sul,
03/04/2012.

2 de abril de 2012

2º Tema - Como crer depois de Darwin: criação ou evolução?


O 2º encontro do Fé&CaFé será antecipado para o dia 22 de abril, devido ao feriado no último domingo do mês.
O tema desta edição será: